Humanização
Humanização no Hospital Mandaqui
O respeito e valorização ao paciente, a humanização do atendimento e a adoção de medidas que visem a atender às crescentes exigências e necessidades da sociedade e as condições dos trabalhadores e seu aperfeiçoamento fazem parte das atuais inovações na gestão da melhoria na atenção à saúde da população que procura o C.H.M.
Após rodas de conversas com servidores e Conselho Gestor e pesquisa realizada no Ambulatório de Especialidades e Pronto Socorro Adulto e Infantil, investimos fortemente no Atendimento Humanizado de acordo com os preceitos do SUS. Com um maior conhecimento sobre a Política Nacional de Humanização (PNH) e com profissionais capacitados através doe curso de apoiadores da PNH iniciamos a implantação dos dispositivos de humanização na instituição.
Para os usuários do CHM temos como dispositivos de Humanização o Acolhimento com Classificação de Risco, Dr. Cão, Viva e Deixe Viver, Brinquedoteca, Visita Aberta, Programa Familiar Participante, Doutores da Alegria, Acompanhante na UTI Pediátrica, Doulas, Reuniões Multidisciplinares, Ambulatório Humanizado (sem filas), Grupo Pré-Operatório, Agendamento de retornos nas altas hospitalares para todos pacientes internados, Conte Comigo, Jovens Acolhedores, Ouvidoria, Voluntariado, Alfabetização para Frente de Trabalho, Pena Alternativa; e em fase de implantação a Gestão Participativa e a Clínica Ampliada.
Os dispositivos de Humanização implantados e realizados por profissionais capacitados e motivados proporcionam ao CHM uma assistência de qualidade e humanizada a todos que procuram o hospital, indo de encontro às propostas inovadoras da nova gestão.
Humanização na Secretaria de Estado da Saúde de SP
Nos últimos anos o tema “humanização” passou a ser discutido amplamente na sociedade, particularmente nos serviços de saúde e hospitais como uma reação ao modelo hegemônico de assistência à saúde. Foram desenvolvidas várias ações buscando oferecer atenção mais humanizada nos serviços de saúde.
Para a SES, a Humanização perpassa toda a instituição de saúde e se faz presente como uma forma de pensar e agir na atenção e gestão nos serviços de saúde, constituindo assim uma Política Pública que se integra aos princípios do SUS.
A Política de Humanização da SES visa a recuperação do sentido humano nos serviços de saúde propondo uma nova relação entre usuários, suas redes sociais e os trabalhadores, apostando no trabalho coletivo na direção de um SUS acolhedor e resolutivo. Para tanto, incentiva o aumento do grau de co-responsabilidade e de comunicação entre os atores envolvidos na produção de saúde.
Os princípios que norteiam a Política de Humanização são a transversalidade e a inseparabilidade entre atenção e gestão na produção de saúde. A transversalidade como uma ampliação da grupalidade ou das formas de conexão intra e inter-grupos promovendo mudanças nas práticas de saúde.
Na SES atuamos de maneira concreta na efetivação de um SUS que dá certo, promovendo ações como: Jovem Acolhedor, Conte Comigo, Leia Comigo, Ouvidoria, Cantinho da Beleza, entre outros. A Humanização propõe continuamente uma ampliação das ações, criando possibilidades de vitalização nos serviços de saúde. Assim, investe também em outros dispositivos que são postos a funcionar nas práticas de produção de saúde, incluindo coletivos e promovendo mudanças nos modelos de atenção e de gestão, tais como: Acolhimento com Classificação de Risco nas Urgências e Emergências, Visita Aberta e Direito a Acompanhante, Grupos de Trabalho em Humanização (GTH), Trabalho e Redes de Saúde: Valorização dos Trabalhadores de Saúde, Clínica Ampliada, entre outros.
Para a construção e implementação da Política de Humanização na SES, temos a articulação interna desta Secretaria, propondo uma interface entre as Coordenadorias de Recursos Humanos, Serviços de Saúde, Regionais de Saúde, Gestão de Contratos de Serviços de Saúde, Planejamento em Saúde, além de parcerias municipais e federais.
“A humanização do atendimento hospitalar requer mudança de valores, comportamento, conceitos e práticas, exigindo do atendente um reposicionamento no que se refere ao atendimento aos usuários. Essa postura está obrigando o Sistema Único de Saúde a investir em treinamento de todos os seus colaboradores. É possível compreender que a humanização é uma nova visão de atendimento ao paciente/usuário/colaborador/gestor, possibilitando um trabalho de melhor qualidade, visto que: “Humaniza-os” porque os torna mais ricos em humanidade, em sensibilidade, em afetividade. “Humaniza-os” ´porque traz á tona sua grandeza, sua força, sua sabedoria. “Humaniza-os” porque lhes permite a experiência do mistério da vida, da dor e da vitória, do risco e da alegria. “Humaniza” o médico e os demais profissionais dando-lhe mais profundidade de compreensão do processo da doença e sua prevenção, mais segurança para lidar com ele, tornando-os pessoas mais plenas (JAKOBI,2004, p.1). Entende-se que a humanização é uma ação complexa visto que o indivíduo não pode ser considerado humanizado somente pelo seu conhecimento, mas sim a forma com que usa esse saber, no caso dos servidores dos hospitais em benefívio a saúde dos pacientes e a qualidade do ambiente. É neste momento que se compreende a importância da subjetividade no trabalho dos profissionais da saúde.
A humanização para Mezomo (2001, p.7) é “tudo quanto seja necessário para tornar a instituição adequada à pessoa humana e a salvaguarda de seus direitos fundamentais”, ou seja, pode-se dizer que a humanização é um movimento de ação solidária em prol de uma produção de saúde digna para todos, cooperando com as pessoas, buscando reciprocidade e ajuda mútua”.
Escritório de Qualidade
No hospital somente uma integração harmônica das áreas médica, tecnológica, administrativa, financeira, assistencial, da docência e pesquisa pode proporcionar uma adequada atenção ao usuário, e em 2007 as inovações gerenciais implantadas produziram uma mudança significativa no CHM.
Em junho de 2007, o Conjunto Hospitalar do Mandaqui iniciou as atividades voltadas à Qualidade com a entrada do hospital no programa C.Q.H. (Compromisso com a Qualidade Hospitalar), criando assim a Comissão de Qualidade Hospitalar do CHM.
Como primeira ação do Escritório da Qualidade o Manual C.Q.H. (Compromisso com a Qualidade Hospitalar) da Associação Paulista de Medicina, foi revisado e adaptado à necessidade de cada setor e atualizado com o que já existia em relação à qualidade; e o levantamento de indicadores e sua analise tornou-se constante.
Como resultado da modernização administrativa, o Conjunto Hospitalar do Mandaqui através do Escritório da Qualidade e Humanização recebe demonstrações de reconhecimento de outras organizações de saúde que visitam o C.H.M para troca de experiências e, da sociedade através de alguns indicadores de satisfação dos usuários que procuram a Ouvidoria.
Para mais informações, acesse:
crh.saude.sp.gov.br
redehumanizasus.net